Na Lunda-Sul, o serviço está disponível nas unidades de saúde da Dala, Cacolo,
Muconda, Hospital Geral da Lunda-Sul e na Maternidade Provincial. No Huambo,
Hospital Central, da Caála do Bailundo, do Mungo, da Longonjo, do Ekunha, da
Tchicala Tcholoaga, do Londuimbale, do Ucuma, do Catchiungo e do Chinjenje.
Já no Moxico, beneficiam do serviço de telelemedicina o Hospital Provincial, do
Bundasdo Camanongue, do Léua, do Luacano, do Luau, do Luachazes, Hospital
Municipal do Lumege, do Alto Zambeze. Na província do Uíge, está disponível no
Hospital Geral, da Catepa, do Negage, de Sanza Pombo, do Maquela do Zombo e do
Quimbele.
Na Huíla, funciona no Hospital Central do Lubango, da Jamba, da Cacondae na
Maternidade provincial.
De acordo com a mesma fonte, o projecto Telemedicina visa proporcionar
assistência médica de qualidade a todos os angolanos, independentemente da sua
localização geográfica. "É importante compreender que a Telemedicina não
depende exclusivamente da internet, mas sim de um conjunto de infra-estruturas
que permitem a troca de informações médicas entre profissionais de saúde e
pacientes”.
Entre as principais vantagens da Telemedicina destacam-se a possibilidade de
acesso à saúde para populações em áreas remotas, tratamento e cuidados ao
paciente, sem obrigatoriedade de deslocações, atendimento e qualidade de
serviços, com equidade e universalidade.
De acordo com a Infrasat, com a utilização deste serviço tecnológico no sector
da Saúde "independentemente da localização geográfica dos pacientes
permite maior conforto no processo de diagnóstico e tratamento, torna-se mais
ágil e eficiente, sendo que os locais de difícil acesso têm a oportunidade de
se contactar com profissionais de saúde especializados".
A Rede Nacional de Telemedicina foi implementada em 2018, no âmbito dos
projectos sociais do Angosat-2. O projecto visa o alcance das metas da política
de saúde traçadas no Programa de Desenvolvimento Nacional (PDN) para a melhoria
da qualidade dos serviços de saúde.