Durante a sessão realizada no Centro de Imprensa Aníbal de Melo (CIAM), João Cunha, discorreu sobre os resultados alcançados, os desafios, mas também sobre os constrangimentos associados à execução do Programa. "O compromisso do Governo com a floresta natural é aumentar a produtividade das PME e famílias que dela dependem e a sustentabilidade da sua exploração. É preciso referir que até 1975 os perímetros florestais cadastrados eram de 148.000 hectares de florestas plantadas, nomeadamente em Benguela, Huambo, Bié e Huíla.
De qualquer forma, o país continua a registar altos índices de exploração e comercialização de madeira São principais destinos da madeira nacional: Vietnam (73%), China (10,3%),Turquia (4,74%), Portugal (4,62%), África do Sul (3,34%)”, disse.
João Cunha disse ainda que em Angola, a taxa de desflorestação é de 0,8% ao ano (em cada 100 mil hectares o País perde 800 hectares. Já a perda relativa de área florestal é de 9,3 milhões de hectares, estimada em 554.400 hectares/ano e que até 2024, o número de empregos criados na cadeia de produção florestal é de cerca de 8 mil empregos directos e mais de 24 mil indirectos.
Perante jornalistas e uma participação da população de modo virtual, o secretário de Estado para as Florestas disse também que o Programa de Fomento da Exploração e Gestão Sustentável da Floresta natural e plantada prevê além e outras, a construção de 4 grandes viveiros integrados com capacidade de produção de 5 milhões de mudas/ano; um viveiro central na Ganda com capacidade de 3 milhões de mudas/ano para apoiar os projectos de reflorestamento em curso na região; viveiros municipais e comunais sob responsabilidade das Administrações Municipais e Comunais, bem como a reabilitação dos viveiros do Mazozo (Icolo e Bengo), Namibe, Bié e Humpata (Huíla), com capacidade de produzir 1 000 000 mudas/ano.
Facilitada pelo secretário de Estado para a Comunicação Social, Nuno Albino, a sessão, foi realizada no quadro de uma iniciativa do Executivo Angolano denominada "Comunicar por Angola”, que além de outras, visa criar um espaço de informação e interacção entre o Executivo e a população relativamente ao grau de execução dos Programas do Executivo inscritos no Plano de Desenvolvimento Nacional.
Além dos jornalistas, participaram da sessão altos responsáveis de Departamentos Ministeriais e de modo virtual vários cidadãos.
Fonte: MINTTICS