Na sua intervenção no 6° Fórum de Media China-África: Diálogo de Alto Nível - Think Tank, concretamente na Paralela 4, subordinada ao tema, Inovação e Cooperação: Promovendo o Empoeiramento Digital para um Novo Desenvolvimento da Media na China e África, Nuno Albino, valorizou, hoje, 21 de Agosto, em Benjing-China, o importante papel do Estado Chinês à favor do Estado e do povo Angolano, fundamentalmente desde o fim do conflito armado, em que, o apoio necessário e oportuno foi dado para a reconstrução do país.
Perante altos responsáveis (ministros, vice-ministros/secretários de estado, lideres de organizações internacionais), da China e de África, Nuno Albino, disse que a comunicação social deve estar ao serviço da sociedade, bem como garantir aos cidadãos, o direito de informar e ser informado sobre os vários temas de interesse social e nacional.
Nuno Albino, felicitou o estado chinês pela feliz iniciativa de organizar este evento bi-anual, tendo afirmado que o Fórum é uma oportunidade para que os estados e as instituições possam abordar os problemas e desafios locais e globais do presente e do futuro no sector das TIC.
Nuno Albino, reconheceu haver benefícios significativos na utilização de aplicativos e plataformas de conteúdos com recurso a Internet, para a sociedade, mas alertou para aspectos negativos, que as mesmas, em geral tendem a acarretar à sociedade, tendo destacado no conjunto deses aspectos negativos, as fake news, a desinformação, as meliciais digitais, com efeitos directos à segurança nacional, a soberania dos estados e os impedimentos ao progresso, harmonia e a paz social.
Sobre a liberdade de imprensa em Angola, Nuno Albino, disse que o país tem registado progressos assinaláveis, com destaque para a revisão do pacote legislativo da comunicação social, que prevê a aprovação de um instrumento jurídico capaz de reforçar o regulamento da media on-line: uma acção necessária e urgente, mas que, só produzirá de forma sistematizada e contínua os resultados esperados, se globalmente estados e as instituições internacionais possam agir como um corpo único.
No que toca as infra-estruturas das TIC, Nuno Albino, disse que o programa do Executivo passa por diversos instrumentos de orientação política e estratégica do sector das TIC, com destaque para a estratégia nacional de telecomunicações, de banda larga, de migração da televisão analógica para a digital, o livro branco das TIC, a estratégia espacial nacional, além de outras, que têm permitido a melhoria e a massificação na oferta dos servicos de comunicações em todo o país de forma regular, de qualidade e contínua.
A margem da participação e intervenção no quadro da programação do Fórum, Nuno Albino, dirigiu reuniões com instituições Chinesas do sector das TIC interessadas em investir no mercado angolano, tendo as mesmas sido convidadas, também, a participar do ANGOTIC 2025, que será realizado em Junho no quadro das celebrações dos 50 anos de independência nacional da República de Angola.
Fonte: MINTTICS
