Numa altura em que prossegue nesta Estação de Rádio, um Programa de Modernização visando o aumento da cobertura nacional, que envolve melhorias nas infra-estruturas, condições técnicas e meios de trabalho, bem como reorganização, resgate e reforço das suas potencialidades nos diferentes domínios, o MINTTICS, no quadro da cidadania participativa, da necessidade contínua de um jornalismo capaz de iluminar caminhos, explicar a complexidade dos momentos, dar voz a todos, mas também que pauta pela verdade factual e moralidade, aproveita este momento ímpar, de celebração e de reflexão, para encorajar a RNA, a prosseguir com as suas tarefas de informar, formar e entreter, com a regularidade que se espera, assente nos objectivos que nortearam a sua criação e justificam a sua existência.
Nos últimos anos, em todo o mundo, a comunicação social convencional, como é o caso da rádio, têm vindo a enfrentar diversos desafios, em geral, associados às TIC, as transformações culturais, ou seja, na forma de ser e fazer rádio. Fenómenos como a desinformação, pós-verdade, uso das TIC, capacitação contínua dos profissionais, utilização racional dos meios, têm desafiado a rádio, a uma postura mais proactiva, de maior rigor e inovação, e alinhada à realidade.
Curiosamente, no ano em que o país festeja 50 anos de independência nacional - marco de grande simbolismo e relevância para todos os angolanos em Angola e no exterior, a RNA, celebra a visita às suas instalações em Outubro de 1977, dois anos após a proclamação da independência nacional, do primeiro Presidente da República de Angola, o Dr. António Agostinho Neto, o que, além de outras, releva a importância e o papel que o estado angolano atribui a este órgão público de comunicação social, que como se pode constatar, apresenta grande diversidade de conteúdos, alcance e capilaridade em território nacional, essenciais para o reforço à formação das populações, elevação da cidadania, promoção e resgate dos valores e princípios da cultura angolana, e sobretudo, de apoio ao desenvolvimento da economia do país.
Tal como afirmamos recentemente, neste momento único para a rádio e para a comunicação social angolana, gostaríamos de reafirmar que "o jornalismo de qualidade não é um luxo, mas uma necessidade pública, o oxigênio da democracia”
FELICITAÇÕES À RÁDIO NACIONAL DE ANGOLA.
MINISTÉRIO DAS TELECOMUNICAÇÕES, TECNOLOGIAS DE IN-FORMAÇÃO E COMUNICAÇÃO SOCIAL, Luanda, 05 de Outubro de 2025.