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26 Setembro de 2022 | 14h09 - Actualizado em 26 Setembro de 2022 | 13h00

MINISTRO EXIGE CONTEÚDOS INFORMATIVOS COM MAIOR REFLEXO NA VIDA DO CIDADÃO

O ministro das Telecomunicações, Tecnologias de Informação e Comunicação Social, Mário de Oliveira, defendeu, esta segunda-feira, em Luanda, a necessidade de os órgãos de informação criarem conteúdos que mais se identifiquem com o cidadão.

Mário de Oliveira, que falava no quadro de uma visita que efectuou à Rádio Nacional de Angola, salientou que a estratégia passa em apostar em informações cada vez mais próximas do cidadão. O governante orientou os media a apostar, igualmente, no recurso às plataformas digitais, tendo em conta que a juventude utiliza os meios como ferramentas de primeiro plano para se informar e formar.

"Temos que sair daquela informação convencional e passarmos para as plataformas digitais, onde a juventude se identifica. Desta forma, acredito que vamos poder estar bem mais perto do cidadão com os conteúdos produzidos”, disse.

Questionado sobre a escolha da RNA, como primeiro órgão a visitar no seu consulado, Mário Oliveira justificou se tratar de um órgão que chega a todo o país e aberto aos cidadãos, mas deixou claro que, além do diagnóstico normal de um novo responsável do sector, não existe uma razão particular.

"Saio da Rádio Nacional com muito boa impressão, principalmente, pelo trabalho bem desenvolvido, nos últimos dois anos, com realce para o capítulo da modernização tecnológica que está a fazer”, disse o ministro.

Mário de Oliveira, durante a visita de constatação do estado de funcionamento da RNA, garantiu trabalhar para melhoria das condições socioeconómicas dos funcionário da estação emissora pública. O governante manifestou-se congratulado pelo facto de sentir que os funcionários estão com vontade de trabalhar e produzir, o que, com certeza, daí o apoio que merecem do Ministério de tutela.

O ministro das Telecomunicações, Tecnologias de Informação e Comunicação Social, que se fez acompanhar dos secretários de Estado das Telecomunicações e Tecnologias de Informação, Pascoal Borges Alé Fernandes, e da Comunicação Social, Nuno Caldas Albino, referiu que as condições socioeconómicas, e não necessariamente o salário, vão merecer maior atenção.

Formação em segurança cibernética
"A participação de todos na defesa da Rádio e desenvolvimento desta casa vai implicar um aumento de receitas para a execução de outros projectos, com impacto na melhoria das condições socioeconómicos dos trabalhadores”, referiu o ministro.

Por isso, Mário de Oliveira pediu maior valorização dos colaboradores da RNA, quer do ponto de vista socioeconómico, quer tecnológico, tendo em conta os avanços significativos que o mundo regista."É importante trabalhar-se por equipa, para uma informação de qualidade e apostamos fortemente na modernização do grupo Rádio Nacional”, avançou o governante.

O responsável ministerial considerou a RNA, órgão de comunicação social público, que está no bom caminho, mas defendeu que se continue a trabalhar de forma a torná-la numa estação de e para todos os angolanos. Mário de Oliveira anunciou que vai ser feita uma forte aposta na formação de quadros e na segurança cibernética, por serem questões directamente ligadas a todos os órgãos de comunicação social.

O ministro justificou essa necessidade, por o país ser, muitas vezes, atacado por hackers cibernéticos em vários quadrantes. Por isso, os técnicos precisam de estar preparados para prevenir essas possíveis situações em defesa da pátria.

Redução de trabalhadores

O presidente do Conselho de Administração da RNA, Pedro Afonso Cabral, depois de agradecer as palavras de conforto do novo ministro do sector, referiu que o Plano Estratégico da empresa prevê a redução da força de trabalho, a médio prazo, acção que não pode ocorrer agora, por falta de capacidade financeira para a indemnização dos abrangidos neste processo.

Por isso, os esforços têm sido direccionados para o aumento da arrecadação de receitas a partir da publicidade, um serviço que nem sempre é visível.

A RNA é uma empresa de grande dimensão, com cinco canais de âmbito nacional, 18 rádios provinciais, três regionais e seis municipais. Conta com 29 centros de produção e 80 repetidores espalhados, numa altura em que a empresa tem 1.724 trabalhadores em todo o país.


Fonte: MINTTICS 

 

 



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