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30 Julho de 2023 | 13h07 - Actualizado em 30 Julho de 2023

MINISTRO DESTACA APOSTA DO GOVERNO NO FUTURO TECNOLÓGICO DO PAÍS

O ministro das Telecomunicações, Tecnologias de Informação e Comunicação Social, Mário Oliveira, destacou, este domingo, em Luanda, a aposta do Governo em infra-estruturas para assegurar o futuro tecnológico do país.

Ao discursar na cerimónia de aterragem do Cabo Submarino 2África na orla marítima do município de Cacuaco, em Luanda, sublinhou que, com a referida ligação, Angola vai registar melhorias em diversos segmentos, como de conhecimento, desenvolvimento, ciência, economia digital, melhoria do emprego e "um futuro melhor para todos”.

"Um país só se constrói com conhecimento, consciência, desenvolvimento e também com uma grande liderança. O nosso país tem uma grande liderança e a prova disso é o apoio que nós demos à Unitel, de formas a abraçarmos esse grande projecto que é o 2África”, disse.

O governante enfatizou que, com a infra-estrutura, o sector está a pôr em prática o que se encontra plasmado no livro branco das telecomunicações e tecnologia de informação, "nomeadamente na transformação de Angola numa "hub” importante para as telecomunicações em africanas.

Mário Oliveira destacou que, com o referido cabo, o país dará o seu contributo na melhoria das comunicações nos países fronteiriços.

O ministro lembrou que ainda neste mês de Julho foi inaugurada mais uma ligação em fibra óptica com a Zâmbia e com a República Democrática do Congo (RDC).

Com mais esta infra-estrutura, disse, o país estará em condições de melhorar as ligações com esses países e dar corpo a uma rede africana que está a ser construída com a colaboração de todos os países africanos.

Com mais de 45.000 km de comprimento, o sistema de cabos submarinos foi projectado para fornecer conectividade internacional contínua para aproximadamente 3 bilhões de pessoas, representando 36% da população global e conectando três continentes, África, Europa e Ásia.

O sistema, que está previsto para entrar em operação em 2024, prevê entregar mais do que a capacidade total combinada de todos os cabos submarinos que atendem África, actualmente, com uma capacidade de até 180 Tbps (Terabits por segundo) nos segmentos principais do sistema.

O projecto é um consórcio com a Vodafone, WIOCC, China Mobile International, MTN, Orange, Telecom Egypt, STC e a Meta (Facebook).

A UNITEL é o único operador angolano que associou-se ao consórcio, com um investimento de 52 milhões de dólares norte-americanos, sendo responsável pela criação de condições de amarração e de operação da ligação do cabo 2África à Angola.

Através da sua rede nacional de fibra óptica, a UNITEL poderá fornecer o acesso à operadores de telecomunicações nacionais e de países vizinhos, nomeadamente da Zâmbia, da República Democrática do Congo e da Namíbia


Fonte: MINTTICS


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