Este apelo foi feito na abertura do 3.º Encontro Metodológico da Comunicação Institucional do Executivo, que decorre de 26 a 29 deste mês, em Luanda, realizado pelo MINTTICS, Sob o lema "Esclarecer mais, comunicar melhor".
Para o Ministro, a Comunicação apresenta-se como um elemento central e transversal à acção governativa, pelo que "não há bom desempenho governativo sem boa comunicação”. Neste quesito, acrescentou, existe ainda muito espaço para trabalhar e melhor alinhar à comunicação institucional do Executivo, considerando os vários desafios que se apresentam, entre eles o avanço tecnológico e as transformações sócio-culturais.
Estes desafios estendem-se desde o "entendimento nos diferentes níveis e sectores do que é de facto comunicação institucional, quem deve operacionalizá-la, em que condições, sob que bases e filosofia orientadoras, à necessidade de todos cumprirem com o quadro jurídico-legal”, exigindo dos operadores bastante disciplina e respeito pela estrutura dinamizadora.
O responsável do MINTTICS fez saber que o PNCIE 2024–2027 apresenta-se como o principal instrumento de política para o exercício sistematizado, inclusivo, estruturado, planificado e contínuo da acção de comunicação institucional do Executivo angolano, cuja entrada em vigor constitui um momento ímpar para o Governo.
"O PNCIE 2024–2027 só produzirá resultados positivos se cada um de nós deixar de pensar e agir como corpos isolados e passarmos a ter uma actuação coordenada, apoiada, monitorada por cada um de nós aqui presente”, disse Mário Oliveira.
Nos próximos tempos, o MINTTICS vai advogar junto das instituições homólogas e entidades de direito, visando uma melhor actuação do sector.
"Tudo faremos para exigir o respeito pelos profissionais da comunicação, bem como o cumprimento do quadro jurídico-legal em matéria da comunicação institucional, começando pela emissão do parecer à nomeação de responsáveis de comunicação institucional dos departamentos ministeriais e governos províncias”, prometeu o ministro.
Este Departamento Ministerial vai exigir, também, o depósito anual do Plano de Acção de comunicação de cada instituição e dos relatórios de execução das tarefas, além do acompanhamento de proximidade das peças, conteúdos, acções, iniciativas e planos que forem desenvolvidos e materializados por cada instituição.