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22 Fevereiro de 2024 | 13h02 - Actualizado em 22 Fevereiro de 2024

LUANDA ACOLHE REFLEXÕES SOBRE GOVERNANÇA DA INTERNET 

Numa iniciativa do Instituto Nacional de Fomento da Sociedade de Informação (INFOSI), especialistas, profissionais de várias áreas de Angola e de países de expressão portuguesa, reflectiram hoje, 22 de Fevereiro, em Luanda, sobre diversos temas ligados à Governança da Internet.

LUANDA ACOLHE REFLEXÕES SOBRE GOVERNANÇA DA INTERNET 

Numa iniciativa do Instituto Nacional de Fomento da Sociedade de Informação (INFOSI), especialistas, profissionais de várias áreas de Angola e de países de expressão portuguesa, reflectiram hoje, 22 de Fevereiro, em Luanda, sobre diversos temas ligados à Governança da Internet.
Na sua intervenção, durante a abertura do evento, Mário Oliveira, ministro das Telecomunicações, Tecnologias de Informação e Comunicação Social, disse que o país conta com 11 milhões de usuários de internet, que representa uma taxa de penetração de 33 por cento da população angolana, e que o uso das redes sociais internet registam um crescimento notável, com cerca de 3.45 milhões de utilizadores, equivalente a cerca de 20% da população adulta angolana.
Mário Oliveira, disse ainda que apesar do crescimento no número de utilizadores da internet, o sector enfrenta ainda vários desafios, como a necessidade de aumento da malha das redes de Banda Larga e outras infraestruturas de apoio, bem como a redução da disparidade digital entre áreas urbanas e as áreas rurais, além da promoção da alfabetização digital para todos os angolanos. Segundo o ministro, para colmatar esses desafios, o sector tem trabalhado na implementação de projectos, programas e acções, com foco na redução da info-exclusão digital, mediante o aproveitamento e uso das mais modernas tecnologias, assim como seguir a trilha para modernização e digitalização do tecido económico. "a promoção da inclusão digital e o acesso às tecnologias de informação e comunicação para todos os angolanos, com particular destaque para as regiões rurais, permite ter uma sociedade mais equitativa, inovadora e próspera".
Para além de fornecer o acesso à internet, Mário Oliveira referiu que a inclusão digital também garante que cada angolano tenha as habilidades necessárias para utilizar plenamente as tecnologias de informação e comunicação, colocando estas práticas ao serviço da sociedade e do desenvolvimento do país. "essas iniciativas representam a espinha dorsal dos esforços do Executivo angolano para democratizar o acesso à informação e ao conhecimento, garantindo que a tecnologia seja um motor de inclusão social e económica".

Durante a sua intervenção, Mário Oliveira, destacou o Programa Espacial Nacional como uma das amostras do desenvolvimento tecnológico do país, com realce para o ANGOSAT-2, uma infraestrutura que tem apoiado os operadores de telecomunicações a proporcionarem um serviço de transmissão de qualidade nas comunicações via satélite. "as aplicações espaciais já têm dado um contributo em alguns sectores da economia nacional, nomeadamente no sector dos petróleos e gás, recursos minerais, entre outros. O projecto ANGOSAT-2 tem beneficiado comunidades em áreas específicas, como as províncias de Luanda, Cuando Cubango, Bié, Lunda Norte e Lunda Sul, que já têm beneficiado dos serviços deste satélite”, recordou.

O ministro, referiu-se também a iniciativa "Internet nas escolas”, por via do projecto "Ngola Digital”, bem como a expansão de rede de dados de fibra óptica e o projecto de interligação de fibra óptica entre a República de Angola, República Democrática do Congo, Zâmbia e Namíbia, como partes das iniciativas mais amplas para melhorar a infraestrutura de telecomunicações e aumentar a conectividade na região da África Austral.

De acordo com o governante, a era digital trouxe um fluxo ininterrupto de partilha de informações, tornando-se fundamental que se crie pressupostos para o desencorajamento da partilha de dados e informações falsas.

Mário Oliveira, aproveitou a ocasião para lembrar aos presentes e não só, que a disseminação de informações falsas distorce a realidade dos factos e ameaça a integridade das instituições e do tecido social. Por isso, apelou aos participantes do 1º Fórum sobre Governança da Internet a traçarem também estratégias eficazes, para combater as chamadas ‘Fake News’ e a desinformação, sem colocar em causa o direito à liberdade de expressão e o acesso à informação verídica e confiável.

O primeiro Fórum de Governança da Internet em Angola, realizou-se como parte dos requisitos necessários para a adesão de Angola ao Fórum de Governança Global da Internet (IGF, na sigla inglesa), uma plataforma global e multissetorial de debates sobre governança da Internet.

Fonte:MINTTICS


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