O ANGOSAT-2 tem uma capacidade de transmissão sete vezes maior que a do ANGOSAT-1, que tinha 16 retransmissores na Banda C e seis na Banda KU.
Com 15 anos de tempo de vida útil, o ANGOPST-2 tem ainda seis "transponders” na Banda C, 24 na Banda KU e, como novidade, um retransmissor na Banda KA.
Trata-se de um satélite de Alta Taxa de Transmissão (HTS), com peso total de duas toneladas, preparado para disponibilizar 13 gigabytes em cada região iluminada (zonas de alcance do sinal do satélite).
O satélite vai cobrir o continente africano, com maior ênfase para a região sul, e parte significativa do sul da Europa.
Segundo o ministro, que falava à imprensa após a inauguração da estação automatizada de medição dos parâmetros meteorológicos em altitude denominada "ROBOTSONDA”, no aeroporto da Mukanka, se está em fase de teste e dentro de dias começar-se-á a disponibilizar os seus serviços aos clientes.
O ministro declarou que o satélite está a funcionar normalmente conforme foi concebido e a preparar-se para a instalação de sites remotos em algumas províncias do país, ainda neste âmbito.
O ANGOPT-2, conforme o governante, é acompanhado e operacionalizado a partir do Centro de monitorização de satélites, instalado na Funda (Luanda) que já está em funcionamento.
Mário Oliveira revelou que o primeiro a beneficiar do satélite será a telemedicina e a Huíla será uma das primeiras, com particular realce para o Hospital Central do Lubango e outros três municípios para suprir a carência de especialistas, através da comunicação com unidades de referência.
Fonte: MINTTICS