O acordo para a construção do deste satélite foi rubricado esta sexta-feira (03) no Palácio Presidencial da Cidade Alta, pelo ministro das Telecomunicações, Tecnologias de Informação e Comunicação Social, Mário Oliveira e o CEO da Airbus Jean Marc Nasr.
O satélite de altíssimo desempenho, vai permitir estimar a produtividade agrícola, o monitoramento de desflorestação, a monitorização de obras de construção, a monitorização e detecção de derrames de petróleo e a detecção de navios.
O será construído pela Airbus Defence and Space, na República de França, e está dentro dos mecanismos e acções de reforço da parceria e colaboração entre os dois estados.
As aplicações no âmbito do satélite vão desde soluções para estimar a produtividade agrícola, monitoramento de desflorestação, monitorização de obras de construção, à monitorização e detecção de derrames de petróleo e detecção de navios.
Com a construção e entrada em funcionamento do ANGEO-1, será possível fazer mais de mil imagens de alta resolução por dia com extrema capacidade de aquisição para uma cobertura local, nacional e regional sendo altamente eficiente para as principais aplicações angolanas.
"Graças ao acesso massivo a imagens de satélite, o ANGEO-1, de alta tecnologia, contribuirá fortemente para o desenvolvimento das infraestruturas, mapeamento de Recursos Naturais, Vigilância Marítima, incluindo Pesca, Agricultura, Censo Populacional, só para citar estes”, refere a nota.
O ANGEO-1, promoverá ainda mais o desenvolvimento do país em muitos sectores diferentes, melhorando a vida dos cidadãos angolanos, construindo capacidades, diversificando a economia e beneficiando um sector muito diversificado.
Além desta, o ANGEO-1, possibilitará ainda que Angola continue a desenvolver ferramentas de apoio a tomada de decisão baseadas no espaço, aumentando assim a eficiência em uma variedade de sectores, tanto nos domínios civil, público e de segurança. Isto inclui uma melhor compreensão das origens e impactos das mudanças climáticas na economia, por exemplo, monitoramento da seca, aumento do nível dos mares, recursos hídricos e redução da perda de activos com acções mais eficazes de preparação para desastres e de resposta.
No capítulo da formação e como parte do contrato, pelo menos 15 especialistas angolanos serão treinados para operar o ANGEO-1 e, no domínio académico, dar-se-á também continuidade às formações nos graus de mestre e doutoramento no domínio espacial, uma acção que busca da continuidade ao programa de construção, reforço e alargamento das competências internas através de programas de transferência de conhecimento e treinamento direccionado.
Fonte: MINTTICS