O responsável mostrou-se entusiasmado com a capacidade dos técnicos angolanos de desenvolverem várias aplicações e manobras que, na sua óptica, têm estado a ser úteis e contribuído para o desenvolvimento do país e não só.

Ihar Shcetko, que falava à imprensa à margem do II Workshop Sobre Quadro Regulatório e Economia Espacial, referiu que na região da África Austral as infraestruturas de satélite são importantes porque podem ajudar em grande medida a contribuir para se fazer chegar determinados serviços de comunicações, e não só, as pessoas que vivem em zonas de difícil acesso.

Dentre os vários ítens da agenda, os técnicos da CRASA, também visitaram as instalações do GGPEN, aonde este partilhou em uma uma apresentação as experiências no domínio Espacial, desde a formação de quadros, fases de construção e lançamento do Satélite ANGOSAT-1 e 2, bem como as lições aprendidas. Na sequência, os especialistas tiveram também a oportunidade de conhecer as três Aplicações desenvolvidas por especialistas do GGPEN no âmbito do Programa de Observação da Terra pelo Departamento de Desenvolvimento de Aplicações Espaciais.

Os membros da CRASA elogiaram os trabalhos que têm sido desenvolvidos por Angola no âmbito Espacial e agradeceram a partilha de experiência de Angola.

O ANGOSAT-2 é um satélite de comunicações, lançado a 12 de outubro de 2022 e encontra-se na posição orbital 23E para disponibilizar capacidade espacial disponível nos transponders na banda C em megahertzs (MHz) e Ku em megabits por segundo (Mbps).

Em Novembro de 2022, os testes em órbita foram finalizados com sucesso. Em Janeiro de 2023 foi concluído com sucesso o teste dos serviços de telecomunicações com destaque às províncias de Cabinda, Uíge, Luanda, Cuando Cubango, Moxico, Huila e Lunda Sul.

A capacidade comercial se resume em 6 transponderes na banda C que cobrem toda África e parte do sul da Europa e 24 feixes na banda Ku que cobrem a região austral e parcialmente o centro do continente Africano.

Fonte: MINTTICS