Em declarações ao Jornal de Angola, o diplomata chinês, Gong Tao, disse, após a assinatura do contrato do Projecto de Implementação da Rede Nacional de Banda Larga, enquadrado na cooperação económica, entre a China e Angola, que o seu país vai continuar a apoiar o país na construção de vários projectos de desenvolvimento, com destaque para as áreas das Telecomunicações, para a melhoria dos serviços e transformação digital.
Gong Tao disse que, este acordo, vai permitir fortalecer a cooperação económica, incluindo sectores que visam dinamizar a economia nacional. "Este, é um importante acordo que vai permitir que os dois países continuem a crescer, abrindo novas portas e novos capítulos que a Embaixada da China almeja, no quadro das relações económicas e de amizade existentes com Angola. A China vai continuar a trabalhar com o Governo de Angola, através dos seus Ministérios e com as empresas chinesas, com vista o cumprimento dos acordos de cooperação económica e comercial para o bem-estar dos dois povos”, assegurou.
Acrescentou que o Acordo de Financiamento do Projecto da Rede Nacional de Banda Larga, enquadra-se no âmbito das celebrações do 40º aniversário da implementação das relações diplomáticas, entre a China e Angola, tendo agradecido, na ocasião, o esforço do Ministério das Finanças pela abertura de cooperação em vários sectores da actividade económica.
"Quero destacar que estamos na véspera de celebração dos 40 anos de implementação da cooperação diplomática entre China e Angola, estabelecida desde 1983. Daí que, este acordo chega numa excelente altura", disse.
Acordo fortalece economia
A ministra das Finanças, Vera Daves, disse que os passos que se seguem, após a assinatura do contrato para a implementação do Projecto da Rede Nacional de Banda Larga, são mais exigentes, que passam pela adopção de acordos específicos para o desembolso dos 249 milhões de dólares.
Segundo Vera Daves, o desembolso do financiamento faz parte da quota do Estado angolano para o desenvolvimento das infra-estruturas das telecomunicações. Vera Daves apelou o sector privado angolano a ter uma participação, por ter um papel decisivo na economia nacional.
"Consideramos que o acordo do Projecto de Implementação da Rede Nacional de Banda Larga é significativo e tem uma utilidade muito particular, porque simboliza a força das relações de cooperação política, económica e financeira entre os nossos países", referiu, destacando que a Rede Nacional de Banda Larga é uma infra-estrutura que vai permitir o país a obter ganhos em grande escala para a economia nacional.
A ministra das Finanças indicou que a Rede Nacional de Banda Larga vai favorecer a inovação tecnológica e dinamizar a produtividade em vários serviços, como públicos e privados.
A governante agradeceu as autoridades chinesas e ao Banco de Importação e Exportação da China (EXIMBANK), pela concessão do financiamento, que está alinhado na estratégia adoptada pelo Executivo para o endividamento e gestão da dívida pública, com vista a assegurar a sua sustentabilidade.
"Reservo, também, uma palavra de apreço aos quadros da Unidade de Gestão da Dívida, pela resposta qualificada que foram capazes de dar aos requisitos tecnicamente complexos deste acordo. Esperamos contar com o apoio da Embaixada da China em Angola para que o investimento privado chinês, seja um outro sector forte na cooperação nacional”, disse.
Fonte: Jornal de Angola