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22 Novembro de 2022 | 13h11 - Actualizado em 22 Novembro de 2022 | 13h00

CENTRAIS DE INFORMAÇÃO CONTRIBUEM PARA CONCESSÃO DE CRÉDITOS

As centrais privadas de informação de crédito desempenham um papel crucial na cedência de créditos, inclusão financeira e na melhoria do ambiente de negócios no país, considerou esta terça-feira, o ministro das Telecomunicações, Tecnologias de Informação e Comunicação Social, Mário Oliveira

Segundo o governante, o acesso aos serviços financeiros depende, em grande medida, da disponibilização de informação digital ao domínio das instituições afins, sobretudo nas micro, pequenas e médias empresas e dos particulares.

Falando na abertura do II Seminário de Alto Nível sobre as Centrais Privadas de Informação de Crédito, Mário Oliveira defendeu maior vigilância nos serviços financeiros digitais, tendo em conta o substancial aumento de fraudes neste campo virtual.

Por isso, disse, a Agência de Protecção de Dados (APD) e a Central de Informação de Riscos de Crédito (CIRC) deverão contribuir para o desenvolvimento da sociedade angolana, transmitindo confiança e qualidade, bem como a incorporação das camadas mais desfavorecidas no sistema financeiro nacional.

Na ocasião, a directora do "Bureau” da Central Privada de Informações de Crédito, Julay Morais, esclareceu que se trata de um banco de dados com o objectivo de avaliar a qualidade do cidadão angolano, se é ou não bom pagador.

Destacou o papel da central que dirige na disponibilização de informações às instituições financeiras, para procederem à uma análise eficaz dos processos de crédito.  

Por sua vez, Óscar Madeddu, consultor de relatório e analista de risco da Corporação Financeira Internacional (IFC), referiu que os dados do Banco Mundial em África indicam que as economias africanas concedem poucos créditos, e a que mais concede está cifrada em apenas 12 por cento.

Os bancos e as demais instituições financeiras têm pouca informação sobre as pequenas e medias empresas, e assim não podem avaliar os riscos, pelo que as instituições preferem rejeitar a solicitação de crédito.

Durante dois dias, (terça e quarta-feira), técnicos do Banco Nacional de Angola, dos bancos comerciais, da Corporação Financeira Internacional (IFC) e da Central Privada de Informações de Crédito vão debater temas relacionados com os avanços e desafios da Agência de Protecção de Dados (APD).
 
Fonte: ANGOP


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