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15 Novembro de 2022 | 12h11

ANÚNCIO DOS VENCEDORES: PRÉMIO NACIONAL DE JORNALISMO EDIÇÃO 2022

O Júri do Prémio Nacional de Jornalismo, edição 2023 tornou público os vencedores das quatro categorias do Prémio

O Comité de Adjudicação do Prémio Nacional de Jornalismo 2022 tem a grata missão de anunciar, nesta 3ª feira, 15 de Novembro, os vencedores da edição deste ano, designadamente, os três primeiros classificados das categorias de Imprensa, de Rádio, de Televisão e de Fotojornalismo, respectivamente. 

Com efeito, o Artigo 13.º do Regulamento do Prémio Nacional de Jornalismo estipula que os vencedores devem ser anunciados em Conferência de Imprensa, presidida pelo titular da pasta, no caso o ministro das Telecomunicações, Tecnologias de Informação e Comunicação Social ou por quem este delegar.  

Neste ano, em que o País comemora o centenário natalício do Fundador da Nação Angolana, o saudoso Presidente Agostinho Neto, o Comité de Adjudicação aproveita o ensejo para notificar, também, que o Prémio Nacional de Jornalismo completou o seu 15.º aniversário, desde a sua instituição, pelo Governo da República de Angola, a 10 de Maio de 2007.

Conforme referiu Sua Excelência ministro, na sua comunicação no acto de abertura da cerimónia, na edição deste ano participaram 69 jornalistas, sendo 26 na categoria Imprensa, 18 na de Rádio, 18 na de Televisão e sete na de Fotojornalismo, que representaram, condignamente, as províncias do Bengo, de Benguela, do Bié, de Cabinda, do Cuando-Cubango, do Cuanza-Norte, do Cuanza-Sul, do Cunene, do Huambo, da Huíla, de Luanda, da Lunda-Norte, de Malanje, do Moxico, do Namibe, do Uíge e do Zaire.

Só não participou a província da Lunda-Sul, a cujos jornalistas enviamos uma mensagem de chamamento, para que possam concorrer nas próximas edições e, quiçá, conquistarem lugares de destaque.    

Aos 69 jornalistas concorrentes, enviamos, sem excepção, uma saudação muito especial, por acreditarem no Prémio Nacional de Jornalismo. Muitos deles, não só participaram, como fizeram participar colegas seus, num ambiente de verdadeira competição entre profissionais.

A Comissão Nacional de Adjudicação endereça uma nota de reconhecimento ao Júri do Prémio Nacional de Jornalismo 2022, pelo trabalho realizado, estando certa de que imperou a justiça, na interpretação dos critérios de avaliação adoptados para a pontuação de cada uma das peças concorrentes.   

Já a seguir, a Comissão de Adjudicação passa a apresentar os vencedores do Prémio Nacional de Jornalismo 2022.  

Como se segue: 

3.º CLASSIFICADO DA CATEGORIA DE IMPRENSA: 
MATIAS ADRIANO, de 56 anos de idade, jornalista do Jornal dos Desportos, colocado na província de Luanda.

A sua peça, com o título "Basquetebol: um percurso pejado de glórias”, foi publicada a 12 de Novembro de 2021, pelo Jornal dos Desportos, no género dossier, tendo obtido 95 pontos, dos 100 possíveis.

Apreciação do Júri: A peça é o resultado de uma incursão na história da evolução do basquetebol em Angola, que atingiu níveis de invejar no contexto do continente africano, pelos resultados alcançados nas suas competições de alto nível. Retracta, fielmente, esse percurso pejado de glórias.

3.º CLASSIFICADO DA CATEGORIA DE RÁDIO: 
ETELVINO DOMINGOS, de 34 anos de idade, jornalista da Rádio Cuanza-Norte, colocado na província do Cuanza-Norte.

A sua peça, com o título "Eloy, Mima e Kid Py – Suposta traição e perdão”, foi publicada a 09 de Outubro de 2021, pela Rádio Cuanza-Norte, no género reportagem, tendo obtido 78 pontos. 

Apreciação do Júri: Vale pelo mergulho num caso igual, em que deve haver milhares. Traz uma mensagem de harmonização e de prevalência do bem e da paz familiar, que serve como mensagem positiva à sociedade. Obteve valências suficientes para se destacar entre as peças concorrentes.  

3.º CLASSIFICADO DA CATEGORIA DE TELEVISÃO: 
CARLOS CAPITANGO, de 37 anos de idade, jornalista da TV Zimbo, colocado na província de Luanda.

A sua peça, com o título "Cercados pela fome”, foi publicada a 08 de Julho de 2021, pela TV Zimbo, no género reportagem, tendo obtido 86 pontos.

Apreciação do Júri: A resiliência no sul de Angola e a determinação de um povo em vencer o desafiante drama da fome, provocado pela seca severa, são transformados numa reportagem repleta de factos emocionantes, verdades que desafiam a consciência colectiva dos angolanos.
 
3.º CLASSIFICADO DA CATEGORIA DE FOTOJORNALISMO:
CÉSAR MAGALHÃES, de 44 anos de idade, jornalista do jornal Expansão, colocado na província de Luanda.

A sua peça, com o título "Foto da semana: Selfie/Reflexo”, foi publicada a 19 de Agosto de 2021, pelo jornal Expansão, no género foto singular, tendo obtido 70 pontos.

Apreciação do Júri: A foto poderá suscitar várias interpretações, mas sempre estará patente a inocência da criança, num ambiente que ela simula eternizar com a sua máquina, improvisada e inoperante. 

2ª CLASSIFICADA DA CATEGORIA DE IMPRENSA:
TERESA FUKIADY, de 30 anos de idade, jornalista do Novo Jornal, colocada na província de Luanda.

A sua peça, com o título "Vitiligo: uma condição tornada doença pelo preconceito e desconhecimento”, foi publicada a 25 de Junho de 2021, pelo Novo Jornal, no género dossier, tendo obtido 97 pontos. 

Apreciação do Júri: Fácil leitura na abordagem de um tema que, de um tempo a esta parte, tem mexido com a sociedade angolana e não só, por tratar de uma doença – o vitiligo -, que tende a tornar discriminado quem a contrai.

2.º CLASSIFICADO DA CATEGORIA DE RÁDIO: 
ARISTIDES KITO, de 43 anos de idade, jornalista da Rádio Cuando-Cubango, colocado na província do Cuando-Cubango.

A sua peça, com o título "Praga de gafanhotos no sul de Angola”, foi publicada a 31 de Maio de 2021, no género reportagem, tendo obtido 80 pontos.

Apreciação do Júri: O combate à praga de gafanhotos, transportando-nos para aquele período, foi um esforço como reportagem que cumpriu a finalidade. Serve para uma audiência objectivamente angolana. Não nos podemos deixar levar pela influência do tempo, suavizando hoje um impacto que, na ocasião, foi grande. 

2.º CLASSIFICADO DA CATEGORIA DE TELEVISÃO:
WALTER MARCELINO, de 35 anos de idade, jornalista da Televisão Pública de Angola (TPA), colocado na província do Cunene.

A sua peça, com o título "A problemática da herança no sul de Angola – Cunene”, foi publicada a 08 de Outubro de 2021, pela TPA, no género reportagem, tendo obtido 88 pontos. 

Apreciação do Júri: De forma objectiva, clara e com uma simplicidade inigualável, o jornalista revela, inteligentemente, como as regras de uma tradição secular transformam, por completo e de forma impiedosa, a vida de famílias inteiras, remetendo-as à miséria. Uma disputa renhida entre o costume e a lei.

2.º CLASSIFICADO DA CATEGORIA DE FOTOJORNALISMO: 
PEDRO PARENTE, de 47 anos de idade, jornalista da Agência Angola Press (ANGOP), colocado na província de Luanda.

A sua peça, com o título "Somboto, a cidade do ouro”, foi publicada a 14 de Abril de 2022, pela ANGOP, no género reportagem, tendo obtido 80 pontos. 

Apreciação do Júri: Em destaque, o retracto ilustrativo do espírito combativo e protector da mulher-mãe que, com o filho às costas, debaixo de um sol ardente, luta para obter o sustento para a sua família.  
 
VENCEDOR DA CATEGORIA DE FOTOJORNALISMO:
ANTÓNIO SOARES, de 34 anos de idade, jornalista do Jornal de Angola, colocado na província de Cabinda. 

A sua peça, com o título "Dolisie, onde os guerrilheiros forjaram a luta”, foi publicada a 29 de Novembro de 2021, pelo Jornal de Angola, no género reportagem, tendo obtido 90 pontos, dos 100 possíveis.

Apreciação do Júri: Sobressai a oportunidade na captação de uma imagem que faz parte da história recente da luta do povo angolano pela sua independência, as ruínas da residência, em território do Congo-Brazzaville, daquele que viria a ser, anos mais tarde, o Fundador da Nação Angolana, o Presidente Agostinho Neto. 
 
VENCEDOR DA CATEGORIA DE IMPRENSA: 
VICTÓRIA MAVILUKA, de 36 anos de idade, jornalista do Novo Jornal, colocado na província de Luanda.

A sua peça, com o título "Todos pelos mangais, não importam as divergências”, foi publicada a 29 de Outubro de 2021, pelo Novo Jornal, no género dossier, tendo obtido 99 pontos. 

Apreciação do Júri: Uma abordagem de elevada qualidade, ampla e profunda, apresentada em forma de dossier, sobre um tema de extrema importância para a conservação do meio-ambiente, que é o cuidado a ter com os mangais e a forma como Angola tem tratado do assunto.

VENCEDOR DA CATEGORIA DE RÁDIO:
DITO TAVARES, de 40 anos de idade, jornalista da Rádio Malanje, colocado na província de Malanje.

A sua peça, com o título "Reconstrução da Estrada Nacional 230 Malanje/Saurimo: Nova expectativa na vida de milhares de angolanos”, foi publicada a 24 de Agosto de 2021, pela Rádio Malanje, no género reportagem, tendo obtido 81 pontos.

Apreciação do Júri: O trabalho sobre a Estrada Nacional 230 Malanje/Saurimo foi, realmente, o mais exaustivo entre os três primeiros classificados. Logrou até ouvir os construtores chineses, embora os testemunhos pudessem ser mais diversos. Foi, quiçá, o único trabalho em que se sentiu a presença sensorial do cenário: a estrada. E isso enriqueceu a peça, na óptica da reportagem.
 
VENCEDOR DA CATEGORIA DE TELEVISÃO:
ISIDRO SANHANGA, de 58 anos de idade, jornalista da Televisão Pública de Angola (TPA), colocado na província de Luanda.

A sua peça, com o título "Angola/Cabo Verde: Unidos pela língua, sangue e cultura”, foi publicada a 20 de Abril de 2022, pela TPA, no género reportagem, tendo obtido 94 pontos.

Apreciação do Júri: Excelente produção jornalística, à volta de um manancial histórico-cultural rico. Uma miscelânea de beleza paisagística, musical e poética, em que o jornalista aglutinou, com habilidade inquestionável, vários estilos jornalísticos, sendo que cada um deles desempenhou o seu papel, inteligentemente.

A Comissão de Adjudicação do Prémio Nacional de Jornalismo 2022 felicita os jornalistas laureados e anuncia que os vencedores serão agraciados, em cerimónia oficial para o efeito, com um certificado, um troféu em bronze e uma quantia monetária. Os segundos e os terceiros classificados receberão um certificado e uma quantia monetária. 


Fonte: MINTTICS


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