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22 Fevereiro de 2024 | 15h02 - Actualizado em 22 Fevereiro de 2024

ANGOSAT-2 APOIA OPERADORES DE TELECOMUNICAÇÕES

O ANGOSAT-2, satélite angolano em orbita desde 2022, tem apoiado vários operadores de telecomunicações, proporcionando um serviço de transmissão de qualidade nas comunicações via satélite, confirmou, quinta-feira, o ministro Telecomunicações, Tecnologias de Informação e Comunicação Social, Mário Oliveira

Discursando no I Fórum Sobre Governança na Internet em Angola, ocorrido em Luanda, o ministro disse que às aplicações espaciais já têm dado um contributo nalguns sectores da economia, nomeadamente no sector 0&G, Mineiro e outros.

Conforme o governante, o projecto tem beneficiado comunidades em áreas específicas, estando implantadas, neste fase, nas províncias do Cuando Cubango, Bié, Lunda Norte, Lunda Sul.

"Este acesso tem sido um estimulo dinamizador para o desenvolvimento educacional, económico e social nas áreas rurais onde a sua implementação já é uma realidade”, disse.

Explicou que o projecto não forneceu apenas acesso a internet, mas também equipamentos como computadores para escolas das localidades, apoiando a alfabetização digital e abrindo novos horizontes para as gerações futuras de Angola.

Disse que também é notável, o acesso de 3.45 milhões de usuários de redes sociais acima de 18 anos, equivalendo a cerca de 20% da população adulta.

Entre os desafios, o ministro referiu-se manifestou os avanços, enfrentamos bem como os desafios substanciais ao aumento da malha das Redes de Banda Larga e outras infraestruturas de apoio a última milha, a redução da disparidade digital entre áreas urbanas e as áreas rurais e a promoção da alfabetização digital para todos os angolanos.

O ANGOSAT-2 é um satélite de comunicações que foi lançado a 12 de outubro de 2022 e encontra-se na posição orbital 23E para disponibilizar capacidade espacial disponível nos transponders na banda C em megahertzs (MHz) e Ku em megabits por segundo (Mbps).

Em Novembro de 2022, os testes em órbita foram finalizados com sucesso. Em Janeiro de 2023 foi concluído com sucesso o teste dos serviços de telecomunicações com destaque às províncias de Cabinda, Uíge, Luanda, Cuando Cubango, Moxico, Huila e Lunda Sul.

 A capacidade comercial se resume em seis transponderes na banda C que cobrem toda África e parte do sul da Europa e 24 feixes na banda Ku que cobrem a região austral e parcialmente o centro do continente Africano.

Devido às características acima descritas o ANGOSAT-2 é considerado um satélite de altas taxas de transmissão, ou seja, garante maior largura de banda para o serviço de dados com destaque à internet.

O GGPEN (Gabinete de Gestão do Programa Espacial Nacional) opera o satélite ANGOSAT-2, a partir do MCC (Centro de Controlo e Missão de Satélites) e é também responsável pela comercialização a grosso das capacidades do satélite para o mercado nacional e internacional segundo o despacho presidencial nº 11/23 de 23 de Janeiro.

Fibra óptica permite maior qualidade dos serviços de internet

 Por outro lado, o ministro Mário Oliveira afirmou que o país está interligado a uma malha de cabos submarinos de fibra óptica o que permite uma maior qualidade e disponibilidade dos serviços de internet.

 Realçou que a expansão da rede de dados e o melhoramento da rede nacional de Fibra Óptica, investimentos que contam com a parceria dos operadores nacionais, estão a transformar a paisagem digital de Angola.

Mário Oliveira disse que o projecto de interligação de Fibra Óptica entre Angola,a República Democrática do Congo, República do Congo, Zâmbia e Namíbia é uma iniciativa mais ampla para melhorar a infraestrutura de telecomunicações e aumentar a conectividade na região da África Austral.

A iniciativa, realçou, visa o cumprimento de um dos postulados no Livro Branco das Telecomunicações e Tecnologias de Informação no que a transformação do país num hub regional diz respeito e em linha com os objetivos da Comunidade de Desenvolvimento da África Austral (SADC).

Combate conjuntural às Fake News 

 Em relação as Fake News, Mário Oliveira disse que o combate às fakes News e desinformação requer uma cooperação interministerial, envolvendo governos, empresas de tecnologia, organizações da sociedade civil e os cidadãos.

 Deste modo, segundo o ministro,  estar-se-ia a promover a liberdade de expressão e o acesso à informação verídica e confiável.

 Mário Oliveira disse ser necessário a implementação de políticas claras, a educação digital e a promoção da literacia digital, para se combater este mal.

Realçou a importância que deve ter em relação à segurança cibernética nas instituições públicas do país.

 Fonte: MINTTICS



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