De acordo com o  governante, Angola possui um programa Espacial Nacional  ambiciosa, onde o capítulo da formação constitui uma pedra basilar  para  o alcance dos objectivos  do programa. 

De acordo com o ministro, a acção de formação, com duração de dois dias, vai  munir os técnicos com melhores ferramentas para fazer face aos desafios do momento em matérias de regulação por satélite e a economia espacial.

Para  tal, prosseguiu, torna-se imperativo que os órgãos de regulação, pesquisadores, inventores, operadores e agentes comerciais das TIC estejam focados na adequação de  normas e processos  de gestão para o benefício da população.

Já o presidente do Conselho de Administração (PCA)  da INACOM, Joaquim Munhongo, destacou a importância do evento, por abordar questões  económicas espaciais,  bem como as perspectivas para suportar todo engajamento do país e da região no que  concerne às políticas  espaciais.

O responsável disse que, em função das especificidades de cada país, as  linhas orientadoras  são adoptadas, do ponto de vista do ambiente, orientador,  eficaz  e específico da região. "Os participantes vão  trocar experiências e traçar as linhas orientadoras, em termos da questão do ambiente regulador da SADC e da união internacional das telecomunicações, assim como acelerar e adaptá-los de acordo com as nossas especificidade,  as  características dos países e  dos  mercados internacionais”, considerou.

O workshop organizado pela Associação de Reguladores de Comunicações da África Austral – CRASA, tem o apoio da UIT – União Internacional das Telecomunicações e foca aspectos ligados a regulamentos do serviço de satélites.

Participam do workshop, representantes de países membros da CRASA nomeadamente: África do Sul, Angola, Botswana, Congo Democrático, Eswatini, Lesoto, Malawi, Maurícias, Moçambique, Namíbia e Tanzânia.

Fonte: MINTTICS