A ligação em fibra terrestre com a República Democrática do Congo foi feita entre as operadoras Angola Telecom e a Liquid DRC através de dois circuitos ponto-a-ponto, interligandos, nomeadamente Luanda e Kinshasa, numa extensão de 1.150 Km com a capacidade de 40Gbps, e por Luanda a Cabinda, por via da comuna do Noqui, na província do Zaire, dos quais 690 Km entre Luanda a Nóqui, que irá possibilitar o acesso aos serviços de voz e dados a usuários nacionais e internacionais.
O plano de expansão da rede de fibra óptica terrestre, prevê atingir canais ópticos de até 100Gbps cada.
Já a ligação entre Angola e a República da Zâmbia foi realizada conjuntamente entre as operadoras Unitel e a MTN, numa ligação Ponto á Ponto com a fronteira da Zâmbia, na zona de Karipande (Moxico), até a estação PoP da empresa, Angola Cables, em Luanda, com uma extensão de aproximadamente 2.000 km.
A rede é um sistema DWDM com canais óptico (OCh) de 10Gbps.
A concretização dessas ligações, certamente constitui um momento histórico para os três países, em especial para a SADC, pois vai possibilitar que os países com fronteiras com a República da Zâmbia e da RDC tenham acesso regular aos serviços de comunicações e de electrónica por via da República de Angola.
OBS: De forma síntese, a HUB associada a um país, refere-se a capacidade deste em poder interligar cabos e ou ponto de acesso aos serviços de telecomunicações e comunicações.
DIRECÇÃO NACIONAL DE INFORMAÇÃO E COMUNICAÇÃO INSTITUCIONAL DO MINISTÉRIO DAS TELECOMUNICAÇÕES, TECNOLOGIAS DE INFORMAÇÃO E COMUNICAÇÃO SOCIAL, em Luanda, 03 de Julho de 2023.
Fonte: MINTTICS