Segundo o Ministro Mário Oliveira, a plataforma representa um avanço significativo no uso da ciência, tecnologia e dados espaciais ao serviço das políticas públicas, com enfoque especial nas províncias mais afectadas pela seca: Cunene, Huíla e Namibe.
"Esta ferramenta é mais do que uma solução digital. Ela representa uma afirmação do nosso compromisso com a inovação, a soberania tecnológica e a resiliência climática”, afirmou Mário Augusto.
De acordo com dados do Ministério, mais de 1.300 pessoas têm sido afectadas directamente pela seca nessas regiões, resultando em perdas agrícolas, escassez de água, insegurança alimentar e impactos sociais e económicos graves.
O ministro destacou ainda que, ao longo dos últimos anos, a parceria internacional com o MIT já produziu resultados relevantes, incluindo o desenvolvimento de um sistema de mapeamento semanal da severidade da seca, o mapeamento histórico de eventos de seca desde 2015, a criação de um índice de vulnerabilidade socioeconómica adaptado à realidade angolana, integração de dados de humidade do solo via satélite, a formação de mais de 25 técnicos nacionais, publicação de oito artigos científicos e participação ativa de mais de dez instituições nacionais.
Mário Oliveira considerou o projecto como um modelo de cooperação global com impacto local, reforçando a necessidade urgente de medidas estratégicas e sustentáveis para mitigar os efeitos da seca e melhorar as condições de vida das populações afectadas.
Várias entidades estiveram presentes a testemunhar o referido evento com destaque para o Ministro da Energia e Águas, João Baptista Borges, Albano Vicente Lopes Ferreira, Ministro do Ensino Superior, Ciência, Tecnologia e Inovação, bem como os Secretários de Estado Para Comunicação Social, Secretario de Estados da Educação, Secretario de Estado dos Petróleo e Gás, Secretario de Estado para o Ambiente, Secretario de Estado Pré-escolar, Pca´s, directores e quadros seniores no GGPEN.